Colaborador do mês - Plano Boa Vida
Patrícia dos Santos - Psicóloga
Patrícia dos Santos - Psicóloga
Qual o seu nome e sua função na empresa?
Patrícia dos Santos - Psicóloga. Atuo no acolhimento e suporte a pessoas enlutadas, além de treinamento de equipes, palestras externas, entrevistas e ações em datas importantes com objetivo de educação/acolhimento no que se refere morte, perda e luto, que no fim das contas faz refletir sobre a vida; também coordeno os Grupos de Apoio (Grupo Girassol), dentre outras atividades pertinentes ao setor do Serviço Social em parceria com a Assistente Social Tássia.
Está a quanto tempo na empresa?
Completei 12 anos em outubro de 2022. Uma curiosidade sobre
a minha trajetória no Boa Vida é que, quando iniciei minhas atividades não era
formada em psicologia, e estava nos últimos semestres da faculdade. Meu TCC -
trabalho de conclusão de curso foi realizado com os agentes funerários, onde
tive a oportunidade de acompanhar de perto todo o ciclo de trabalho deles, desde
remoção, preparação, etc… Fiquei impressionada de verdade e passei a admirar e
respeitar ainda mais todo o trabalho dessa equipe.
Conte um pouco sobre você (Sua idade, família, o que gosta
de fazer fora do trabalho, etc)
Eu tenho 41 anos, sou casada, sem filhos, e tenho afilhados
que amo como se fossem meus filhos. Adoro animais, tenho 3 cachorrinhas e 1
gatinha, que foram adotadas. Fico extremamente abalada com informações de maus
tratos a animais, sofro com isso e choro mesmo. Sou praieira (risos), adoro
praia, sol, mar, caminhar na areia macia, contemplar a imensidão do mar, o
vento, a vida… e pensar que só pode existir algo muito além do que podemos
descrever e saber em nossa existência e consciência. É um momento e algo
sagrado para mim, me conecta muito com a minha espiritualidade.
O que te motiva todos os dias a continuar fazer o que faz?
Minha motivação para fazer o que faço, é saber que toco o
coração e em alguma medida transformo a história de vida das pessoas que por
mim foram atendidas/acolhidas; é o lugar mais sagrado dessas pessoas, que são as
relações de vínculo, de amor, e que a morte transformou em uma relação que elas
ainda desconhecem e, não sabem muito bem como fazer para manter a conexão e a
enxergar algo para além da dor e do sofrimento que o processo de luto traz
consigo. Em cada validação dessa dor e desse amor que se apresenta em cada
sessão, tenho a oportunidade de conhecer histórias únicas, singulares.
Hoje, ainda mais do que há 12 anos atrás quando iniciei meu
trabalho aqui no Boa Vida, não só de forma teórica, através dos estudos onde me
apropriei muito sobre atender pessoas enlutadas, mas através das minhas
próprias experiências de perdas que tive ao longo de mais de uma década, onde
pude entender visceralmente o que é o processo de luto. Minhas próprias perdas
que marcam minha vida, de uma forma muito profunda, algumas que considero
traumáticas por todo o contexto me trouxeram uma sensibilidade ainda maior, uma
compaixão importante e necessária, mas também a compreensão de que o
enfrentamento e o movimento precisam acontecer para que a vida possa seguir.
Qual conselho daria para o seu eu de 10 anos atrás?
Então, gosto de olhar para o meu EU de 10 anos atrás com
muito respeito e compaixão; afinal as minhas escolhas e decisões foram as
possíveis para aquele momento, com a maturidade e desenvolvimento que eu tinha
até então. Com toda sinceridade, me orgulho de tudo que conquistei e tenho
conquistado na minha vida, fruto do meu esforço, dedicação, persistência e
interesse. Reconheço que posso ir muito além, mas às vezes o medo me paralisa.
Tenho trabalhado para evoluir nessa crença de que tudo precisa estar perfeito
para então fazer acontecer.
Como se vê daqui a 10 anos?
Eu me vejo com um pouco mais de conhecimento na minha área
de atuação, que é voltada para a questão do luto, e sei que isso exige educação
continuada, e me esforço para estar sempre atualizada. E ainda tenho interesse
em me especializar em sexualidade e também em neuropsicologia; eu amo estudar e
quem me conhece bem sabe disso… Ter uma estabilidade financeira que me
possibilite realizar todo esse planejamento e realização, além de outros
sonhos, como ter uma casa na praia por exemplo. Quero me preocupar mais com a
minha saúde, praticar exercícios, me sentir bem no corpo que habito, aproveitar
ainda mais cada momento que estou com a família, sentir a vida de forma muito
conectada com meus ideais e valores. Mas veja bem, a Paty daqui 10 anos, começa
no hoje! Então, não vamos com pressa… mas, não vamos perder tempo!
Uma palavra para definir você:
Resiliência
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